Meus preciosos

Cada vez que volto pra casa procuro eliminar alguma coisa, jogar fora, qualquer coisa excessiva. Revistas velhas, roupas que não gosto mais... mas os desenhos antigos, sempre os guardo.

Promessa feita a mim mesmo desde que me vi certo dia, com 12 ou 14 nos, não me lembro, sem nada mais do passado por ali. Nenhuma pérola da infância, apenas rascunhos perdidos em livros ou cadernos da escola e lembrança de alguma coisa muita vaga...

A ilustração mais antiga que ainda tenho data de 1999, desde então procurei não jogar mais nada fora, bom ou ruim.
Dessas folhas guardadas e datadas – quando me lembro – fechei um caderno há algum tempo e, hoje, trouxe mais um monte para S.Paulo a fim de montar um segundo caderno. Cerca de 400 folhas ou mais, contando com rascunhos atrás de currículos, folhas impressas (sou ecologicamente correto quanto a isso - ou só pão duro mesmo...).

Qual não é minha surpresa cada vez que consulto essas compilações e elas não mais me deprimem e, sim, inspiram! De tempos em tempos gosto de folhear tudo em busca de algo que perdi no traço e eu gostava, rever algum resquício de diferentes artistas que me influenciaram ou encontrar alguma técnica abandonada que pode, neste momento, ainda funcionar... e não foram só uma ou duas vezes que eu tive mesmo a impressão de que o meu melhor são os rascunhos, não os trabalhos prontos... bom ou ruim, já pensei nisso.



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