Mar de Gente
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É que foi meu primeiro pensamento ao encarar o metrô de São Paulo no seu horário de pico, como indo para um matadouro... hehe.
Pela primeira vez fui enfrentar a Capital sozinho. Saí da aula de Inglês na terça-feira e fui para a Rodoviária.
Mais uma vez me encontrar com o pessoal da Japan Sunset, agora, na Penha.
Fui recebido pelo Flávio que ficou de pé por uma hora me esperando na catraca do metrô pois ainda havia o risco de eu me perder legal...
Cheguei vivo, então o objetivo agora era
sair vivo de lá!... Que absurda é a mente
de alguém que cresceu amedrontado pelos noticiários sanguinolentos.
Sempre sou confortado pelos moradores da cidade, então o medo virou passado.
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A casa onde fiquei hospedado também é o estúdio da JS, atualmente habitada pelo Bomfim, colorista oficial, que eu já conhecia do último evento e pelo Bernô, que também é Fábio (como o Fábio Shin), mas recebeu o apelido por ser de São Bernardo.
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Como uma versão ampliada e com 2 andares do meu quarto, muitas folhas, revistas e materiais de desenho, logo me senti à vontade. Cercado de tudo que eu gosto, amigos para falar merda e dar risada até tarde, sem horário estipulado para dormir e MTV na sala, não havia do que reclamar!
Mas havia trabalho a fazer!
No dia seguinte, quarta-feira, fui com o Flávio fazer um caminho que, se para ele era novo, para mim, era como estar em outro planeta!
Uma baldeação no metrô, uma transferência para o trem (CPTM) e outra baldeação, fomos da zona Leste até a Zona Sul em, mais ou menos, 1h 40 min.
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Comemoração do Bicentenário do Banco do Brasil na agência da rua Verbo Divino, 1711 - Ed. BrasilPrev, Chácara Santo Antonio, Estação Granja Julieta.
Os funcionários eram todos muito simpáticos. Me lembro bem de alguns, como o Celso, fã de Yu Yu Hakusho e Naruto (e como tem fã de Naruto naquele lugar! Até os mais barbados gostam de anime), Conceição ("Connie"), jazista, trompetista. Também a "Izildinha", recepcionista, conhecida de todos e com uma incrível capacidade de guardar nomes dos mais de 300 funcionários. E, claro, foi onde conheci a Aline - afinidade instantânea - com quem passei ótimos momentos falando de Indie Rock e das bandas de que gostamos, até que, finalmente me permitiu fazer seu nikayou.
A esta altura não preciso mais explicar o que é nikayou mas não custa reforçar o que eu fui fazer dentro de um prédio do BB. Dois dias e meio, mais de cem pessoas passaram por mim, me contando um pouco de suas vidas, trocando experiências e levando suas caricaturas no estilo mangá - isto é Nikayou.
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Trabalhar na Japan Sunset me causou a impressão estar vivendo um anime típico Shonen: personagens de personalidades diferentes mas formando um grupo eficiente e com objetivos comuns.
A equipe do Fábio Shin segue por todo o país se necessário e, enquanto for convidado a ir e me juntar a eles, será um prazer!
Yoroshiku!
(A formatação desta postagem ficou horrível, mas um dia eu aprendo a lidar com HTML.)
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