De volta à Festa do Verde

Ah, o primeiro dia foi o melhor e o pior...



Minha segunda vez na Festa do Verde, desta vez em Itaquaquecetuba, bem no meio do nada. Nada não... entre as plantações de alface, bananeiras e muito boldo... alguém aí já tomou chá de boldo? Minha mãe sempre me receitava e eu detesto aquilo até hoje! Hahaha.

Fomos em três, Bomfim, Luiz e eu. O ônibus gratuito partia da R. da Glória, na Liberdade. Levamos aquela mala vermelha e muitos banners, só que não havia muitas paredes para pendurá-los...

Quase uma hora procurando o sr. Mario Shimao que nos convidou... razoavelmente, pois todos estavam ativos como num formigueiro japonês e ficava difícil identificar quem nós ainda não conhecíamos. As barracas de frutas, legumes e lindas japo... ahn, verduras, me fizeram lembrar da última vez. Como uma enorme feira livre, minha mãe (duas vezes nesta postagem) iria adorar - ainda mais que eu.

Enquanto Luiz e eu voltávamos de procurar o Mário, devidamente identificados com avental e crachá, Bomfim já o tinha encontrado atrás do armário e montado nosso estande no Espaço Cultural. Do nosso lado direito, as garotas do Atelier Naomi Uezu, Juliana e Erina Hitomi ("Tommy"). Sempre nos encontramos nos eventos por aí, inclusive na mesma festa, ano passado. Ficaríamos mais próximos nesta ocasião. Ohoho, armadilhas do "destino"...

Banners bandidos

A história começou com a despedida de Bomfim antes do final do evento. Havia um compromisso no estúdio. Tive a brilhante idéia de pedir a ele que trouxesse de volta os banners que haviam sobrado.
Fim do dia, Luiz e eu com tudo pronto, fomos até um dos ônibus de volta para a Liberdade. Sentados em nossos lugares, o ônibus só sairia depois de lotado, o que demorou um pouquinho - eram quase 18h. De repente uma ligação: Bomfim havia deixado os banners no bagageiro do ônibus que, provavelmente (segundo ele) estaria voltando ao local da festa!
O motorista já dava a partida para alívio de todos mas os mangakás precisávamos descer, cedendo dois lugares para alguns otakus dali.
Foi quando um dos voluntários, estilo moicano de cabelo comprido, nos informou, muito simpático ("hahaha, vocês se f..."), que aquele ônibus não mais retornaria, nem no dia seguinte. Seriam empresas diferentes. Também teríamos que esperar até o das 19h... O jeito era entrar e aproveitar a xepa.

Encontramos Tommy... vou chamar de Tomi: Encontramos Tomi saindo sozinha e apressada para o ônibus que não estava mais lá. Assim como nós, ela teria que esperar o próximo. A cidade mais próxima
(entenda-se, com habitantes) ficava um pouco longe dali para ir a pé, então subentendemos que ficamos justamente para fazer companhia a ela.

Conversamos muito depois de comer alguma coisa. O sol se pôs, o local escurecia já que foi montado para um evento diurno. 19h e... cadê o ônibus? Perguntamos para alguém:

- Ih, rapaiz... esse saiu 20 minuto adiantado! Agora só amanhã memo.

Exatamente como no Anime Vale, alguém lembra? (claro que não)
O jeito era pedir leito por ali... Mas não contávamos com a divina providência! Aliás, deveríamos contar com ela mais vezes... se bem que ser surpreendido é ainda melhor. Pedimos auxílio na recepção e ainda havia uma boa alma em direção a São Paulo - sr. Gilberto Iwamoto, membro dos Escoteiros com sede na Vila Mariana. Estava sozinho em seu carro com três lugares vagos!!! Foi um sonho. Ainda tivemos a chance de conhecer mais sobre essa instituição tão misteriosa e, ao mesmo tempo, sem mistério algum. Cheia de lendas e mística, criadas por quem nunca participou.

Aliviados e deixados no metrô, nos despedimos de Tomi para nos reencontramos no dia seguinte.


Segundo dia


Que bela pose...



O movimento foi bem melhor, como de costume em todos os eventos. E como ventava!
Pudemos ouvir passando pelo palco principal: Joe Hirata, Karen Ito, um cara que fazia beat box e, não pude crer: aquele garoto "adorável" do "Playstation, Playstation", Yudi, atacando de cantor! Com influência musical de
Enexis Zero, um pouco de Marcelo Dedois, mensagens positivas sobre esportes, muitas gírias e a abordagem super preocupada com os talentos não reconhecidos do gueto... enfim, um porre só, hahaha.


Talvez com algumas dançarinas...

Ao final, encontramos o ônibus certo, nem tão lotado assim, ainda havia dois lugares ao lado e quem não ia voltar com a gente apareceu: Naomi Uezu e Tomi. Para nossa alegria, voltamos juntos e encerramos muito bem esta 31ªFesta do Verde.

(
Só a poeira da estrada que atacou minha garganta e quase perco a voz... mas acontece!)


Bernô, Tomi e Luiz


Hai, hai!


Pega o Frajola cinza


Quedê o uniforme, Luiz?


- Tio, você é menina?
- Pff...



Naomi e o workshop de kirigami que eu perdi...


Miyuki, kawairashiii!


Larissa


Patrícia Akemi


Carolina e Fábio


- E vamo simbora pra Pernambuco! Pega o frango e as banana!

Nem sinal dos banners até a publicação desta postagem...

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